Fluminense presta serviço ao futebol brasileiro ao espantar a viralatice
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O Fluminense prestou um serviço social ao futebol brasileiro: amassou o respeitado Borussia Dortmund e mandou às favas a viralatice. É bastante coisa o que fez o tricolor, o time mais desacreditado dos quatro representantes dessa nação na Copa do Mundo.
Foi um jogo eletrizante, apesar do resultado sem gols.
O Fluminense marcou como há muito tempo não fazia e se entregou a cada disputa de bola. Teve amplo domínio durante toda a partida e só levou algum sufoco nos cinco minutos finais quando, absolutamente extenuado, já não conseguia atacar. Renato optou por Nonato e deixou Ganso no banco. Arias, como sempre, foi uma imensidão marcando e articulando jogadas de ataque. Fabio, quando exigido, lá esteve. Thiago Silva orquestrou defesa e saída de jogo. Hercules foi monstruoso na recomposição. Bola perdida era bola recuperada em pouco tempo. Um jogo para deixar a torcida tricolor orgulhosa e o brasileiro com a certeza de que o viralatismo é uma praga que nos assola e impede de enxergar possibilidades.
Foi um jogo histórico na medida em que nos revelou quem somos e o que podemos. Mesmo diante de uma estrutura mais rica e mais poderosa. Foi partida para colocar o Fluminense no coração de muitos brasileiros.
Classificação e jogos
Renato foi bem na escalação e mexeu com precisão quando preciso. Acho que Ganso deveria ter jogado porque era jogo para ele e seus espaços inventados, mas jamais saberemos agora o que teria acontecido se ele tivesse começado ou entrado depois do intervalo.
O Borussia não sabia o que fazer em campo ou como reagir com a vontade de jogo tricolor. Ficou taticamente acuado e foi massacrado. Uma estreia de respeito, vista por milhões. O Fluminense é grande demais e hoje foi capaz de fincar seus pés no lugar devido.
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